Consciência dos Chakras

Caminhantes,


Estamos iniciando agora em abril (24/04/2014) um novo grupo vivencial de estudo e aprofundamento dos Chakras.

Utilizamos a temática dos Chakras para autoconhecimento e reconhecimento da nossa essência verdadeira, nossa bondade fundamental. Mais do que um estudo teórico, o grupo como um SER CONSCIENTE, promove o despertar de nossas questões interiores, nossas relações com as pessoas e com o mundo, possibilitando o desabrochar para fora do casulo que nos aprisiona.

Acontecerá todas as quintas das 19h30 às 21h30 na Unipaz, a partir do dia 24/04.

Quem sentir dentro o convite, é só chegar.


Sejam bem vindos!



Com claridade e amor,
Lorena Moura


Meditação

Meditação


Meditar deriva do latim mederi que significa curar, remediar (tanto aspectos físicos como subjetivos). Muitas vezes as pessoas entendem que meditação significa parar para pensar, refletir, acalmar a mente, ficar tranquilo, em harmonia. Na realidade, estes e outros são sintomas, efeitos consequentes da meditação. O campo da meditação é extremamente amplo e inclui muitas práticas, técnicas, ferramentas, mas o objetivo é único: presença. Estar presente significa perceber o que está por trás das nossas emoções, pensamentos, conflitos, doenças. Agir com presença é lidar com as coisas como elas são, sem nos deixar levar por projeções, medos, expectativas pelo futuro ou registros do passado, principalmente sem reagir responsivamente ao externo. Voltando a origem, meditar pode ser sinônimo de cura, pois entramos em contato com a nossa essência primordial, nosso ser puro e inteiro, anterior às projeções da mente. A cura, neste sentido, age como uma alavanca de reconexão com o Maior em nós.

A meditação existe desde sempre, desde o início da humanidade, pois qualquer processo que nos leve a olhar para dentro de nós é meditar. De qualquer forma, a meditação como somos levados a entendê-la foi mais difundida através de práticas orientais, especialmente com o budismo. Mesmo assim, até o próprio Buda aprendeu a meditar com os ascetas, não sendo ele o precursor da meditação. Mas sem dúvidas, o budismo tornou a meditação a base do treinamento da mente para a iluminação, incluindo ensinamentos, práticas de respiração, técnicas de visualização, contemplação e assim por diante.

Existem mil diferentes tipos de meditação. Se você entra em contato com a natureza e deixa ela entrar em você, é meditação. Se você fica em silêncio e observa seus pensamentos, é meditação. Se você caminha na rua com presença, percebendo cada passo, o solo em contato com seus pés, é meditação. As técnicas diferentes de meditação existem para facilitar caminhos diversos no sentido desta presença. Cabe a cada um de nós percebermos qual caminho é mais simples para entrar em contato conosco. Aprender diferentes técnicas às vezes é necessário para reconhecermos qual melhor se adéqua ao nosso momento, ao nosso estado de espírito, ou às sementes que carregamos. Um dos caminhos mais conhecidos e mais eficazes é o trabalho com a respiração. Olhando de uma maneira simplória, podemos dizer que prestar a atenção à nossa respiração integra corpo (órgãos físicos), mente (pensamentos, emoções, projeções) e o ambiente (ar, campo onde nos situamos). É isso e muito mais.

Os efeitos da meditação atuam não apenas no nosso interior. Como tudo que nos relacionamos, inclusive pessoas e situações, são um espelho para percebermos algo em nós mesmos; aceitar, digerir, integrar e pacificar o que está dentro, repercute no que está fora. Assim, podemos entender melhor o porquê de cada experiência e deixá-la passar. Aprendemos a estar consciente diante das aparições, do cotidiano, dos relacionamentos e por consequência interagimos de forma mais inteira com o mundo. O ego procura evitar tudo o que é negativo e manter ou atrair o positivo. Essas são as preocupações mundanas, que refletem questões ligadas à reputação, às inquietações em torno da culpa x inocência, a mostrar o que temos de melhor e esconder nossas fraquezas. É possível perceber o funcionamento do ego através da meditação. Com a prática, compreendemos que não adianta fugir de nada e podemos viver a aventura de lidar com o mundo como ele é. Reconhecer os eventos e não se apegar a eles é uma prática meditativa. Inspiramos as aparições na nossa mente e deixamos elas irem embora, soltamos tudo na expiração.

É legal criar um cantinho específico para a prática. Seduzimos um pouco o nosso ego, que pode não criar tanta resistência à pratica. Podemos acender um incenso, uma vela, comprar uma almofada e um tapetinho para meditar. Isso não importa tanto objetivamente, mas serve para “convencermos” o nosso ego que somos meditadores e ele às vezes nos dá uma trégua. Fazemos pactos para despertar. Criar um espaço organizado, alinhado geometricamente, também funciona como um convite a energias favoráveis à prática. É agradável e sedutor.

Existem muitos benefícios e efeitos colaterais da meditação. Os mais comuns são a atenção, foco, concentração. Com a prática podemos encontrar recalques, medos e confusão mental no caminho. É também um processo de limpeza, e por isso a confusão é bem-vinda. Alguns processos mais fortes podem até gerar diarreias, náuseas, dores de cabeça. É o conteúdo tóxico saindo. Mas em geral, as sensações que o alinhamento com a Fonte nos trazem são sentimentos de gratidão e compaixão. Passamos a perceber o fluxo energético do cosmos através de uma compreensão não lógica. Harmonizar os chakras (pontos de fluxo de energia) contribui para a saúde integral do individuo: físico, emocional, mental, psicológico, espiritual. Assumimos o poder de cura de nós mesmos e nos tornamos mais responsáveis por nossas ações.

Crianças, jovens, adultos, idosos podem meditar. Todos, em qualquer estágio da vida, podem melhor se relacionar com ela, com os outros e consigo próprio através do autoconhecimento. Encarando desta maneira, meditar em cima das nossas doenças também é um passo em direção à cura espiritual e à reconexão com a Fonte.

Todo o universo é feito de energia. A vida é expressa através de energia, seja na forma de corpos sólidos ou em sensações sutis, tudo é energia. A partir do momento da concepção, ou mesmo antes disso, energias vão se condensando, formando a matéria. O corpo humano e seus órgãos, os pensamentos e emoções, o processo de troca, formação e decomposição das formas representam um fluxo energético que não pára nunca. Assim, olhar para a nossa vida, abrangendo esse processo energético, é sinônimo de compreensão e sabedoria sobre nós mesmos. Estamos imersos em um campo energético que comporta todas as informações do nosso ser. Esse campo é conhecido como aura ou campo áurico. A aura compreende desde o corpo físico até nossas projeções, sensações, emoções, memórias, elementos conscientes e inconscientes.

No nosso dia-a-dia convivemos com muitas pessoas, entramos em contato com ambientes e forças diversas. Assim, inevitavelmente absorvemos muitas energias que reforçam condicionamentos e padrões internos, atrapalhando o nosso desenvolvimento espiritual, gerando conflitos e dúvidas no nosso caminho. O trabalho para criar consciência do nosso campo áurico age no sentido de reconhecermos o que é nosso e o que é exterior, possibilitando uma limpeza e liberação de padrões. Ao limpar nossa energia sofremos cada vez menos interferências externas nas nossas emoções, pensamentos, palavras e atitudes. Purificando as energias da aura, podemos alcançar um estado de graça, bem-estar e reconexão com o Mestre Interior dentro de nós. O Mestre ou Sol Interior representa o contato com nossa essência, nossa verdade, nosso espírito, nossa luz. Despertar nosso Sol Interior significa reencontrar a energia primordial, a essência divina da qual somos feitos.

A Meditação das Rosas age como uma ferramenta de limpeza do nosso campo áurico. Através da imagem em ação, ativamos nosso poder divino e nossa autoridade energética. Utilizamos as Rosas, que são um símbolo espiritual muito antigo ligado ao Amor, a Verdade, a Pureza, a Beleza e a Alta Vibração. Quando limpamos as energias na nossa aura, as devolvemos purificadas para sua origem, como um ato de amor, compaixão e consciência espiritual. Durante a Meditação das Rosas entramos em contato com nossos 7 chakras (centros de energia) principais, reconhecendo-os, limpando-os e ativando-os. Trata-se de um processo de desprogramação, proteção e equilíbrio energético para o reconhecimento de nós mesmos. Podemos ler as energias presentes em nós e liberá-las.

Esta meditação permite que energias estagnadas fluam, possibilitando abertura e acesso à nossa bondade fundamental. Aprendemos a nos curar e a libertar as energias estranhas à nossa essência de Luz. Durante a prática removemos bloqueios que impedem o crescimento espiritual, permitindo-nos ver de maneira mais clara, aumentando a nossa comunicação com o eu interior, aproximando-nos cada vez mais da nossa essência e reconhecendo quem verdadeiramente somos.

Bem vindos!

Com amor,
Lorena.


PS – Próximo Curso da Meditação das Rosas: dias 31/jan, 01 e 02/fev em Terra Pura – Gravatá/PE.



Palestra gratuita - Meditação das Rosas em Terra Pura

Na próxima terça (dia 14/jan) às 19h30 haverá uma conversa aberta e gratuita para todos os interessados em conhecer a Meditação das Rosas.
O encontro acontecerá na Unipaz (Rua Enéas de Lucena, 244, Rosarinho).

Será uma oportunidade para estarmos perto, tirar dúvidas e saber mais informações sobre a Meditação das Rosas e Terra Pura.

Sejam bem vindos!